

Primeiros tempos da família de Chujiro Otake na Colônia Tietê
Hitória da Igreja Bauru
Primeiros passos em terras brasileiras

Shoumei-kai, o primeiro local de reunião dos fiéis, na Colônia Teitê
Em 29 de junho de 1929, após uma exaustiva viagem de 30 dias, o navio Santos-Maru atracou no Porto de Santos, em Santos (SP).
No dia seguinte, o grupo do Nankai rumou para a capital paulista, onde pousaram na Hospedaria dos Imigrantes por três dias para os procedimentos migratórios. De São Paulo, partiram de trem para Bauru, no dia seguinte, para Araçatuba, e, no outro dia, mais um trecho até a estação de Lussanvira, cidade localizada no extremo noroeste do estado, hoje coberta pelas águas da represa da Hidrelétrica de Três Irmãos. Ainda, de Lussanvira, transpondo as margens do Rio Tietê, percorreram mais doze quilômetros de caminhão até o acampamento designado ao grupo, a Colônia Tietê (atual região da cidade de Pereira Barreto), uma grande fazenda comprada e loteada pela cooperativa.
Mesmo antes de poderem vislumbrar a nova terra, de cultura e língua desconhecidas, o grupo foi lançado a um árduo trabalho em que tiveram de desbravar matas e construir seus barracos de moradia, antes de criarem as condições mínimas de um assentamento agrícola.
Após um exaustivo ano, o grupo conseguiu construir um recinto de reverência, o qual denominaram de Shoumei-Kai.
Chujiro permaneceu na Colônia por apenas dois anos, quando, em 6 de abril de 1931, mudou-se sozinho para a cidade de Bauru, onde iniciou e plantou as sementes da base da Igreja Bauru.

