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Papel sujo

    Chiyo Otake é a querida Okaasan (mãe), apelido pelo qual era conhecida, carinhosamente, por todos os fiéis.

OKAASAN

Revª Chiyo Otake

          Chiyo Otake é a querida Okaasan (mãe), apelido pelo qual era conhecida, carinhosamente, por todos os fiéis.

          Chiyo nasceu em 7 de fevereiro de 1907, em Kushimoto, Distrito de Nishimuro, Província de Wakayama, no Japão, como segunda filha de Guisuke e Tsuneyo Nishi, condutor da Igreja Shionomisaki, vinculada à Igreja Nishimukai.

          Formada em artes, em 1926, tornou-se professora do Internato da Tenrikyo, dedicando seu espírito à missão de Jiba. Em 1928, ingressou no 40º Seminário Bekka e, no mesmo ano, em 15 de junho recebeu o inestimável Dom do Sazuke e em 15 de outubro o título de Kyoto (Mestre). Aos 21 anos de idade casa-se com Chujiro, adotando Shichiro como filho e partem decididos ao desbravamento de uma nova terra.

          No Brasil, na Colônia Tietê, no extremo noroeste do Estado de São Paulo, mesmo inexperiente e com físico delicado, Chiyo se desdobrou aplicada à lavoura e aos trabalhos domésticos. Quando, em abril de 1931, Chujiro partiu para Bauru para missionamento, Chiyo permaneceu com Shichiro na Colônia por mais dois anos; aqui demonstrou a sua competente força de espírito e dedicação.

          Em 1935, após recebida a mensagem de incentivo do Shimbashira aos féis no Brasil e determinada a constituição de uma caravana para a celebração dos 50 Anos do Ocultamento Físico de Oyassama, Chiyo regressa antecipadamente a Jiba (20/6/1935) levando Shichiro e mais duas pessoas para cursarem o Seminário Bekka. Em Jiba pôde admirar pela primeira vez o imponente Recinto de Reverência recém construído.

          Em 21 de fevereiro de 1936, Chujiro e Chiyo recebem a autorização de fundação da Igreja Bauru e Paulista e a permissão de condução, respectivamente. Chiyo naquela oportunidade representou a senhora Tamao Tanio, que já missionava na cidade de Vera Cruz e só pôde regressar a Jiba no ano seguinte, para a celebração do Centenário da Revelação Divina.

          Em 1939, é nomeada, pela Sede da Igreja como Diretora-Geral da Divisão Brasil da Associação Feminina. Este fato é o início da caminhada de décadas de dedicação como base do Caminho no Brasil.

          Durante a Segunda Grande Guerra, com o fechamento da Igreja Bauru pelas autoridades e o longo período de detenção de Chujiro, ficou ao encargo de Chiyo zelar e proteger os símbolos divinos, além de atender às inúmeras vistorias policiais. Deve ter sido um período muito solitário e triste, além de comovente, mas, seguramente, de grande bravura por parte de Chiyo.

Chujiro casal.tif

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